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Brasileiras presas com drogas relatam demora da justiça alemã; etiquetas de malas foram trocadas no embarque

O que seria uma agradável viagem de férias na Europa, se tornou um pesadelo para a empresária Kátyna Baía, de 44 anos, e a esposa, Jeanne Paolini, 40. Após meses de planejamento, elas embarcaram no dia 4 de março e passariam 20 dias viajando por Alemanha, Bélgica e Holanda, em comemoração da conclusão da residência veterinária que Paolini fazia na UnB (Universidade de Brasília).

O casal foi preso ao chegar ao aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, no dia 5 de março, onde fariam uma escala antes do destino final, a capital Berlim. Elas foram acusadas de levar 40 kg de cocaína na bagagem despachada, mas segundo a Polícia Federal (PF), as malas não eram delas.

A PF descobriu que funcionários do aeroporto de Guarulhos trocavam etiquetas de malas para enviar droga para o exterior. Jeanne e Kátyna iam passear, mas estão detidas há mais de um mês.

O inquérito apontou a inocência de Kátyna e Jeanne, inclusive, incluindo imagens que comprovariam que as bagagens despachadas por elas no aeroporto de Goiânia tiveram as etiquetas trocadas no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), onde fizeram escala.

Uma investigação na última semana, culminou na prisão de seis suspeitos na Operação Iraúna, onde aponta que narcotraficantes teriam retirado aleatoriamente etiquetas de bagagens despachadas e colocaram em malas contendo drogas.

As investigações brasileira foram encaminhados para a Justiça alemã na última quinta-feira (6). Entretanto, no dia anterior, uma audiência de custódia manteve a prisão das brasileiras, que estão detidas há mais de um mês.